Frequentemente os profissionais envolvidos com programas e intervenções em saúde em organizações manifestam dificuldade sobre como medir e acompanhar o sucesso de suas iniciativas.
Também, é comum, termos expectativas as maiores possíveis. Muitas vezes escolhemos ações por delas gostarmos ou termos experiência.
Por outro lado, precisamos evitar títulos pomposos que, geralmente, são amplos e gerais. Tudo isto é impeditivo de determinar bons objetivos de um programa de saúde.
Adequar o que se pretende desenvolver ao objetivo do programa é fundamental.
Buscando ser claro, vejamos por exemplo:
Iniciativa: programa de reeducação alimentar
O que se faria: Redução do consumo de óleo para preparo dos alimentos, na cozinha da empresa
O que buscaria: Medir o IMC cos empregados que se alimentam na empresa antes e após a adoção de novo modo de preparar os alimentos
Analisando essas informações, diria:
Assim sendo, uma ótima iniciativa e de sucesso pode ser de difícil demonstração pelos motivos acima mostrados.
Considerando essa análise singela, penso ficar melhor:
Alterar a forma de preparo de alimentos pode ser simultânea com a preservação dos hábitos culturais de uma população. Existem conhecimento e equipamentos que permitem preservar os hábitos alimentares
O breve exemplo aqui tratado busca somente despertar nos profissionais da área a necessidade de adequação do objetivo da iniciativa com o que se pretende fazer e medir. Agir por partes é melhor do que ser ambicioso.