Complexidade do serviço e um “índice de risco”
A definição do tempo ótimo de resposta no local da ocorrência, para deslocamento da equipe assistencial do posto médico ao local, o retorno ao posto para estabilização e tratamento completo ou a remoção para a unidade de referência externa, é a régua que marcará o resultado de toda a estrutura. Tempo é fundamental para a manutenção da vida.
Claro que as condições profissionais para o atendimento são imprescindíveis. O suporte à vida, muitas vezes feito de modo voluntarioso e dedicado, precisa ser feito com profissionalismo.
O sistema de prontidão médica é um misto de recursos próprios, contratados, leigo capacitado, interno e externo.
Até o momento foram analisadas três variáveis:
O momento é de agrupá-las, em cada organização, e desenhar a estrutura e porte de serviço necessário considerando o tempo de resposta estabelecido.
Quando se fala em sistema de prontidão médica é preciso cuidado para não o dimensionar de modo acima ou abaixo do necessário. A dose certa é o correto, considerando as três variáveis.
Pode ser um simples e imprescindível socorrista leigo treinado.
Pode ser uma estrutura completa de suporte à vida na instalação produtiva empresarial. Ambas estão corretas quando definidas em função de análise feita. Todos os recursos são complementares e não excludentes.
Definida a estrutura, seguem os recursos:
Todos os aspectos analisados no contexto da prontidão médica para situações de emergência, induzem ao estabelecimento de um índice de risco que pudesse comparar várias instalações de uma mesma grande empresa ou empresas diversas.
Pensaria em algum produto a ser estudado e testado. Poderia ser, por exemplo o produto dos seguintes indicadores ou taxas, entre a população da organização e seu ambiente de trabalho:
Ao lado desse índice a ser estudado, a presença de serviços assistenciais no entorno da instalação da empresa, da disponibilidade da prestação de serviços especializados passíveis de contratação, os meios de transporte e vias públicas livres, interferirão na definição dos recursos internos e externos.
Por fim, poderíamos, ao menos estabelecer uma régua orientadora do quanto mais dever-se ia ter de serviços internos na organização ou o contrário.
A série de posts publicados, sem nenhuma intenção de ser completa, teve o objetivo de trazer destaque a vários aspectos de um tema dos ambientes de trabalho, normalmente, relegado ao segundo plano. Antes de exames preventivos ou programas de saúde é preciso garantir suporte à vida.